quarta-feira, 23 de setembro de 2009

e mais uma vez relembro-te.

Um raio de luz iluminou a tela negra que invadia os meus pensamentos. Um raio de luz que quebrou a monotonia dos segundos a passar à minha volta, sendo eu incapaz de anular o barulho do tique taque que ecoava na minha mente.

E mais uma vez relembrei-te.

Como numa fotografia, capturada e moldada apenas por meus pensamentos, consegui ver-te como nunca antes te tinha visto. Teus olhos claros, místicos de um castanho caramelo, tua pele não exagerada, mas perfeitamente morena, tuas fortes e grandes mãos foram alguns dos elementos da imagem fotografada por minha mente. Tua feição serena, teus lábios perfeitamente delineados e carnudos, teu vulgar e contagiante sorriso passaram de uma afeiçoada presença a uma simples lembrança guardada por minha espaçosa memória.
Relembro, num misto de sentimentos embalados em contradições, o dia em que a tua presença se tornou mais do que isso; apenas uma presença. E como que numa fita guardada no coração rememoro todos os beijos e abraços, todos os sorrisos e todas as lágrimas, todos os momentos felizes e infelizes passados a teu lado.
Eras e ainda agora és, algo pertencente à minha vida, à minha tresloucada alma.

Desde muito cedo fui habituada a uma personagem na minha vida; uma personagem que cujos seus laços e emoções foram cada vez mais fortes ao ponto de eu me entregar por completo.
Essa personagem, cujas características me eram como um módulo a seguir, fez com que passados doze anos de convivência meu coração lhe pertencesse quase completamente.
Neste momento, depois de uma década e dois anos a partilhar momentos, sorrisos e emoções, tu és a pessoa a quem eu chamo todas as noites de solidão, todos os dias vagos e todos os momentos de indecisão. Contigo a meu lado tudo seria mais completo.

Sempre é uma palavra tão forte, mas que connosco não teria metade do seu valor. Amo-te tanto que para mim, sempre não seria de mais. Contigo estaria o resto da minha longa passagem pela terra, contigo construiria sonhos e realizaria planos. Contigo a meu lado seria eu mesma, aquela que muitas poucas pessoas conhecem realmente mas que tu sempre conheceste e agora começaste por aprofundar esse conhecimento.

Tenho medo, muito medo. Medo que toda esta distancia que avassala a nossa relação nos deixe distantes não por um tempo, mas para sempre. Medo que com tudo isto, deixes de ser essencialmente um dos meus maiores amigos, uma das maiores personagens de todo este filme em que eu vivo.
És e sempre serás, independentemente de qual for a nossa relação, a melhor coisa que alguma vez me pode ter acontecido.

Contigo aprendi um pouco de tudo. Aprendi a ver a vida com um lado positivo, aprendi a livrar-me de todos aqueles medos que faziam parte da vida de uma adolescente normal e essencialmente aprendi o verdadeiro significado de ter alguém a meu lado, aprendi o verdadeiro significado de amar.
O amor, aquele cujo eu ainda não tinha qualquer perspectiva ou visão entrou na minha vida quando eu menos esperava e com isso aprendi que contigo consegui ser mais mulher.
Contigo cresci, e contigo me tornei algo que agora sou. Contigo consegui ter uma visão do que realmente a vida é.

Mas agora batalho contra a sensação que já não mais te tenho, que já não mais vou conseguir abrir os olhos de manhã e pensar que este dia vai ainda ser melhor que o outro. Tenho a sensação que não mais vou acordar e conseguir ler quero-te cada vez mais no meu telemóvel.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

bem , costuma-se começar por um olá ou uma boa-tarde, mas eu começo por dizer que sou a nathe, uma das adolescentes de catorze anos que tem uma vida completamente anormal .__.
poderia aqui escrever um pouco mais sobre mim mas talvez o descubram com o passar do tempo *-*

espero que gostem deste novo bichinho,

nathe *